domingo, 26 de julho de 2009

12 DE MAIO DE 2009 - 11h45 PCdoB-RJ debate democratização dos meios de comunicação dia 23



O PCdoB do Rio de Janeiro realizará, dia 23, seu Encontro Estadual de Comunicação. No debate, os desafios da luta pela democratização dos meios de comunicação, tema que ganhou ainda mais importância com a convocação pela Presidência da República da Conferência Nacional de Comunicação.


O encontro dos comunistas começa às 9h com três debatedores já confirmados: Altamiro Borges (jornalista e secretário nacional de Comunicação do PCdoB), Marcos Dantas (professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-RJ) e Cláudia Santiago (jornalista e membro do Conselho do Núcleo Piratininga de Comunicação). Gilson Caroni (professor de sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso, colunista da Agência Carta Maior e colaborador do Observatório da Imprensa) também foi convidado.

Na parte da tarde, serão abordados temas que dizem respeito à comunicação partidária, como os instrumentos nacionais Vermelho, Classe Operária e Partido Vivo; instrumentos estaduais – Alerta Rio – e os desafios políticos, como a participação nas conferências municipais de comunicação.

Luta estratégica

O Comitê Central, em resolução aprovada no final de 2007, define como de valor “estratégico” o trabalho em torno do tema comunicação. Isso se refere tanto à luta contra a ditadura midiática – hoje um dos principais entraves ao avanço democrático – quanto ao fortalecimento da comunicação partidária.

Segundo o secretário estadual de Comunicação do PCdoB-RJ, Wevergton Brito Lima, a mídia hegemônica, controlada por poucas famílias e intimamente ligada ao capital financeiro, é antidemocrática, foi forjada na ditadura e é séria adversária das forças progressistas. ''Ela é avessa a qualquer tipo de regulação que permita maior participação popular e uma produção de conteúdos mais democrática e pluralista. A recente publicação do Edital do Governo Federal convocando a Conferência Nacional de Comunicação dará um novo e importante realce a esta batalha''.

Para este encontro estão convocados, além das direções municipais do PCdoB, os comunistas que atuam em diversas frentes, como mulheres, jovens, sindicais e outras. Cada municipal, além de garantir a participação de sua executiva, pode também sugerir nomes ao Comitê Estadual de militantes que estejam desempenhando papel de comunicador.

Na parte da manhã, devido ao caráter amplo do tema, serão admitidas pessoas não filiadas que estejam interessadas em assistir ao debate, desde que entrem em contato com a Secretaria de Comunicação antecipadamente.

O encontro acontecerá no auditório do Sindicato dos Bancários (Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro), das 9h às 19h. Mais informações e confirmação de inscrições pelo endereço eletrônico: comunicacao@pcdobrj.org.brou pelo telefone (21) 3970-5185, ramais 220 e 221.

Da redação local

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Arraiá da Vila Maria.


A Associação de Moradores da Vila Maria, comunidade situada na área do Distrital Méier, realizou uma festa folclórica no último dia 18 de julho, com o objetivo de propiciar oportunidades de confraternização entre os comunitários. A festa transcorreu em clima de alegria e, ao final, foi marcado um novo evento para o Dia dos Pais, no dia 15 de agosto.

sábado, 18 de julho de 2009

Mensagem Do CEBRAPAZ


Companheiros e companheiras,
Em nome da nova coordenação do Cebrapaz núcleo Rio venho agradecer a presença de vocês em nossa Plenária ontem, dia 16 de julho. Somente com participação de vocês foi possível tão belo ato.
Quase 100 pessoas estiveram em nossa plenária, o que mostra que a questão da paz é cada vez mais importante diante das diversas ameaças que cercam a humanidade.
Vocês são a militância deste movimento ! e um novo momento se gesta em nossa entidade, estamos crescendo, e a participação de cada um é muito importante para nossa maior atuação na busca pelos nossos objetivo.
Lembramos que todos que participaram da plenária já são delegados para a Assembléia Nacional que acontecerá em nossa cidade , nos dias 24,25 e 26 de julho , no Centro de Convenções Sul América, próximo à Estação Estácio do Metrô
A abertura do evento será às 18 hs de 6ª feira (24/07) e os crachás de vocês já estarão prontos, bem como a pasta com seus nomes.
O folder com as mesas, palestrantes e horários dos eventos está em anexo.
Vocês podem levar convidados, lá os cadastraremos como delegados também.
Uma grande observação: para os participantes do Rio não há taxa de inscrição, por favor desconsiderem o valor de R$150,00 que está no folder, este valor é para as delegações de outros estados devido a necessidade de hospedagem.
Contamos com a presença de todos vocês, será um evento muito elucidativo para entendermos as questões internacionais.
Muito Obrigada
Márcia Silva

Acerca da luta por uma sociedade livre dos preconceitos de gênero, rumo ao XII Congresso do PcdoB.


Na pagina 9 do Caderno de Teses ponto 70-O avanço da emancipação das mulheres é uma condição para o progresso social. No Brasil, elas têm papel fundamental na organização da vida social. É necessário aproveitar esse imenso potencial, relativamente adormecido, mas que sustenta a acumulação capitalista, para canalizar suas energias plenas no desenvolvimento do país. A emancipação das mulheres é obra da luta em primeiro lugar delas próprias. Entretanto, a luta pela transformação nas relações entre gêneros e pela igualdade de direitos, na lei e na vida, pelo reconhecimento do papel das mulheres em pé de igualdade integral com os homens é uma obra que requer o empenho do conjunto da sociedade.

A emancipação da mulher que, em nosso país representa 50% da população, não se figura dentro do caderno de teses, como fator primordial na construção da sociedade socialista.

O ranço da educação capitalista, na qual todos fomos criados, nos leva a ignorar, de maneira inconsciente, a representatividade do papel feminino na História do Brasil. Senão, vejamos na pagina 5. do Caderno de Teses que diz:

25- quando nos referimos à independência formal do Brasil (e a divida de Portugal para com a Inglaterra?), não mencionamos o nome de Dona Leopoldina, figura importante naquele processo, ao lado de José Bonifácio.

Aqui vai uma critica aos livros didáticos que não dão o devido valor ao papel intelectual, dessa mulher, comprometida com as idéias libertárias de seu tempo.

Conjuração Mineira: por favor, Inconfidência à Rainha Louca Maria I, não! Onde estão as importantes personagens femininas deste processo?

“Revolta dos Malês”, muçulmana luta em nosso país, não é lembrada assim como a liderança extraordinária de Luísa Mahin, mãe de Luís Gama (Abolicionista).

“Abolição”, “Palmares”, “Semana de Arte Moderna”, década de 30... e por aí vai.

Estamos, nas citações de nossa tese, referendando somente nomes masculinos de nossa história, submissos à versão oficial, oriunda das classes exploradora. Esquecemos que hoje em dia, a maiorias das famílias é comandada por valorosas mulheres que cumprem, não raro, a dupla jornada (dentro e fora de casa).

Temos um compromisso primordial com nossos ideais socialistas, adotando uma posição crítica diante do modelo de discriminação étnica e de gênero, que nos impingiram a partir de 1500. Citam-se as figuras masculinas; omitem-se as femininas.

Á luta, toda uma tarefa gigantesce nos espera!

Heloisa da Silva Vieira

Membro do Comitê Municipal do PCdoB - RJ

Realizado com Sucessso a Plenária do RJ para o Cebrapaz .


O encontro realizado nesta quinta feira última, dia 15 de julho na OAB do Rio de Janeiro, reuniu cerca de 100 militantes das mais diversas frentes de atuação do Partido demonstrando a força da bandeira da Luta pela Autodeterminação dos Povos dentro do PC do B.
O encontro realizado esta semana no Rio preprara o encontro nacional a realizar-se na semana que vem, com publicação a disposição nesta página da programação, sendo que a etapa nacional do congresso será na semana que vem, elegendo a nova direção naional da entidade, e tendo como principais bandeiras a integração dos Povos Latianomericanos na Luta contra o Imperialismo Americano que apesar da nova roupagem e de algumas demonstrações de boa vontade nem retirou as tropas do Iraque como havia prometido, e ao apagar das luzes reativou a 4 Frota de seus navios militares que tem como destino a costa Brasileira.
Hoje apesar da crise ecônomica, a decoberta de novos blocos de Petróleo nas costas brasileiras, deixa claro que apesar da disposição do presidente americano, em dar sobrevida capitalismo neoliberal americano que sempre se colocou como questão de Estado e portando Militar , não vai deixa dúvidas.
Bem como o Golpe de Estado realizado esta semana em Honduras contou com a total complacência, por parte do Governo Norte Americano que falou em Insatisfação mas não repós o Governo de Esquerda e acende a luz amarela sobre a questão da América Latina.

Partido realiza Encontro de Mulheres Comunistas Preparatório ao 12° Congresso na sede Regional do PC do B do Rio de Janeiro


O PC do B do Rio de Janeiro realiza encontro de mulheres e discute a política de genêro, com foco no novo Programa Socialista, e na renovação de nossos quadros que combatem nesta Frente, sendo mais uma vez a Distrital do Méier do Pc do B da Capital carioca da demostração, ao colocar novas caras no ambiente partidário dicutindo a questão de genero.

quarta-feira, 15 de julho de 2009


Reiteramos a importância da participação dos militantes do PCdoB na Plenária do CEBRAPAZ-RJ a ser realizada na próxima 5ª feira, dia 16/07/09, às 18h30min. na Sede da OAB/RJ, na Av. Marechal Câmara, nº 150 – 4º andar, com a presença de:
Wadih Damous – Pres. Da OAB/RJ
José Reinaldo – Direção de Comunicação do CEBRAPAZ
Roberto Monteiro – Vereador do Rio de Janeiro
Fernando Amorim – Prof. Da UFRJ

Saudações Comunistas.

Ana Rocha
Presidente Estadual


Uirtz Servulo
Secretário Estadual de Organização

terça-feira, 14 de julho de 2009

FMG debate a cultura no projeto nacional de desenvolvimento

A Fundação Maurício Grabois realizará entre os dias 14 e 16 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro, o seminário “O papel da cultura no novo projeto nacional de desenvolvimento”. É o terceiro seminário sobre cultura que a entidade promove. O principal objetivo desse encontro será debater o lugar e o papel da cultura no novo projeto nacional de desenvolvimento e na própria transição ao socialismo. O evento se insere na agenda de debates do 12º Congresso do Partido Comunista do Brasil.


Entre os convidados estão o ministro da Cultura, Juca Ferreira e a secretária de Cultura do Município do Rio de Janeiro, Jandira Feghali.

A programação do evento foi concebida a partir da diretriz de que não é possível pensar nenhum processo transformador que não tenha a cultura – entendida de maneira ampla – como um dos seus elementos centrais. Conforme afirmou a Carta de São Paulo, aprovada no I Seminário Nacional (2003), “a cultura é parte indispensável do projeto de desenvolvimento soberano”.

“Ao longo desses últimos 87 anos, os comunistas brasileiros sempre estiveram presentes na luta em defesa da cultura popular, nacional e progressista’, diz o historiador Augusto Buonicore, secretário-geral da Fundação Maurício Grabois. Essa participação se refletiu, por exemplo, na formação do teatro Arena, do CPC e mais recentemente do CUCA da UNE. “Muitas das principais figuras do mundo artístico-cultural militaram nas fileiras do Partido Comunista. Nessa nova etapa história é preciso resgatar o que teve de positivo nessa tradição”, enfatiza Buonicore.

Segundo Buonicore, “é claro que para refletirmos sobre a atuação presente e pensarmos sobre o futuro – o papel da cultura na transição socialista – é preciso ter em conta as experiências avançadas que atualmente vem sendo desenvolvidas em todos os níveis das esferas públicas”. Na avaliação da FMG, é preciso atentar ao que está sendo produzido pelos movimentos culturais autônomos, que se multiplicam aproveitando o momento de maior democracia aberto com o governo Lula.


“Nesse último período, as forças progressistas vêm acumulando rica experiência à frente do trabalho cultural em prefeituras, governos de estados e, inclusive, no governo federal, passando a se constituírem em importantes referências para o mundo artístico e a população que vive nessas regiões. Agora é preciso sistematizar e divulgar essas experiências bem sucedidas”, avalia Buonicore.

A linha de pensamento do PCdoB para a área cultural pode ser constatada na proposta de seu novo Programa Socialista ora em debate. Um de seus trechos destaca: “o florescimento da cultura e da consciência nacional devem ser uma luta permanente para enfrentar a pressão ideológica, que atua para impor uma hegemonia cultural e ideológica estrangeira sobre o país, sendo isso distinto do salutar intercâmbio entre os povos. É preciso preservar e fortalecer a identidade cultural do povo brasileiro, adotando políticas que liberam sua capacidade criativa. Para tal impõe-se fortalecer as instituições públicas do setor com o objetivo de defender, fomentar e aumentar a difusão da produção cultural e artística brasileira”.

Seguindo tal orientação, o seminário debaterá estas e outras concepções sobre o papel da cultura na jornada libertária do povo brasileiro. Mais detalhes sobre o evento, bem como o local de sua realização e o endereço eletrônico para inscrição serão divulgados em breve.


Programação

14 de agosto (sexta-feira)
Das 19h às 22 h: Políticas públicas para a cultura
Expositores: Juca Ferreira, Ministro da Cultura (a confirmar); Jandira Feghali, secretária de Cultura do Município do Rio de Janeiro, e Guti Fraga, coordenador do grupo Nós no Morro

15 de agosto (sábado)
Das 9h às 13 h: A cultura e o programa socialista
Expositores: Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB, Manoel Rangel, diretor da Ancine e representante da Venezuela (a confirmar)

Das 14h30 às 19 h: Painel com Experiências de Gestão Pública em Cultura
Expositores: Célio Turino, secretário nacional de programas e projetos do Ministério da Cultura, Eduardo Bonfim, Secretário de Cultura de Maceió e Márcia Souto, secretária de Cultura de Olinda.

Noite: Atividade Cultural

16 de agosto (domingo)
Das 9h às 13 h: Discussão sobre a participação dos comunistas nos movimentos de cultura e formação do coletivo nacional de cultura do PCdoB
Expositor Walter Sorrentino


Da redação

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Curso Básico em Vídeo na Vila Agrícola de Higienópolis




No último sábado, 11 de julho, realizou-se o Curso Básico em Vídeo (C.B.V.) no Centro Educacional Comunidade Agrícola de Higienópolis (CECAH), onde os militantes e moradores foram recebidos pela coordenadora pedagógica Ana Maria Carvalho Pinto.
A referida atividade foi coordenada pelos membros da Comissão Política: Flávia Moraes (Secretária de Formação) e Bruno Oliveira (Secretário de Organização) e membros do Pleno, Allan Borba e Carmen Camerino, do Distrital Méier. O C.B.V. nesta localidade foi dividido em três partes. Nos próximos dois sábados serão apresentadas as outras duas partes.
Estiveram presentes 14 pessoas, que participaram fazendo questionamentos e comentários.
O camarada Antonio Carlos, membro da executiva Estadual da UNEGRO e militante do PCdoB desde 1992, foi o expositor do módulo "O povo na luta faz história".
Nessa exposição foi abordado a participação do povo brasileiro nas lutas pela transformação da nossa sociedade. O negro, sua história e suas questões, foram trabalhadas com objetivo de desconstruir preconceitos e valorizar o papel do negro no Brasil.
Ao final houve uma confraternização entre os participantes.

10ª Conferência Distrital da A.P. 3.2 e 1ª Conferência Saúde Ambiental


Nos dias 09 e 10 de julho de 2009, aconteceu na Universidade Cândido Mendes (Unidade Méier) a 10ª Conferência Distrital de Saúde da A.P. 3.2 e a 1ª Conferência de Saúde Ambiental, cujo tema central foi "SUS para população do Rio de Janeiro: Seus trabalhadores e sua Rede, Saúde Ambiental e a Legislação do Controle Social".
A abertura do evento se deu às 9h30min. com a Presidente do Conselho Distrital de Saúde da A.P. 3.2 Maria Angélica Souza. Na mesa de abertura participaram, dentre outros, o Secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil Dr. Hans Dohmann, a Coordenadora da A.P. 3.2 Drª Claudia Nastari, o Vereador Dr. Paulo Pinheiro , o Dr. David Salvador Filho e Manoel João de Santana, que também, fez parte da Comissão Organizadora da Conferência.
Após a abertura, foi aprovado o regimento interno para iniciar os debates sobre legislação do Controle Social, Saúde Ambiental e Territorialização.
A primeira mesa teve como palestrantes Dr. David Salvador Filho e Dr. Paulo Pinheiro que trabalharam o tema Legislação do Controle Social.
O tema Saúde Ambiental (Água) foi o tema da segunda mesa, apresentado pelo Profº Yuri Beirão de Carvalho.
O Dr. Edson Borga foi o palestrante da terceira mesa, tendo como tema Territorialização e a Drª Claudia Nastari centralizou o debate Territorialização na A.P. 3.2.
Os grupos de trabalho se reuniram para elaborar propostas sobre territorialização e legislação do Controle Social.
No último dia houve a discussão e aprovação das propostas elaboradas pelos grupos de trabalho e foram eleitos os delegados do Conselho Distrital da A.P. 3.2 por segmento gestor, profissional e usuário.
Trinta e duas entidades da A.P. 3.2 serão representadas na Conferência Municipal de Saúde, que acontecerá em setembro do corrente ano.
Ao final do evento houve a homologação do novo Conselho Distrital da A.P. 3.2 (biênio 2010-2011).

Lançado o livro “A ditadura da mídia”


A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. Atualmente, ela exerce a sua brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos. Na crise de hegemonia dos partidos burgueses, a mídia hegemônica confirma uma velha tese do revolucionário italiano Antonio Gramsci e transforma-se num verdadeiro “partido do capital”.

Por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável e sofreu tantos questionamentos da sociedade. No mundo todo, cresce a resistência ao poder manipulador da mídia, expresso nas mentiras ditadas pela CNN e Fox para justificar a invasão dos EUA no Iraque, na sua ação golpista na Venezuela ou na cobertura tendenciosa de inúmeros processos eleitorais. Alguns governantes, respaldados pelas urnas, decidem enfrentar, com formas e ritmos diferentes, esse poder que se coloca acima do Estado de Direito. Na América Latina rebelde, as mudanças no setor são as mais sensíveis.

No caso do Brasil, a mídia controlada por meia dúzia de famílias também esbanja poder, mas dá vários sinais de fragilidade. Na acirrada disputa sucessória de 2006, o bombardeio midiático não conseguiu induzir o povo ao retrocesso político. Pesquisas recentes apontam queda de audiência da poderosa TV Globo e da tiragem de jornalões tradicionais. O governo Lula, com todas as suas vacilações, adota medidas para se contrapor à ditadura midiática, como a criação da TV Brasil e a convocação da primeira Conferência Nacional de Comunicação.

Este quadro, com seus paradoxos, coloca em novo patamar a luta pela democratização da mídia e pelo fortalecimento de meios alternativos, contra-hegemônicos, de informação. Este desafio se tornou estratégico. Sem enfrentar a ditadura midiática não haverá avanços na democracia, nas lutas dos trabalhadores por uma vida mais digna, na batalha histórica pela superação da barbárie capitalista e nem mesmo na construção do socialismo. Aos poucos, os partidos de esquerda e os movimentos sociais percebem que esta luta estratégica exige o reforço dos veículos alternativos, a denúncia da mídia burguesa e uma plataforma pela efetiva democratização da comunicação.

O livro A ditadura da mídia tem o modesto objetivo de contribuir com este debate. Não é uma obra acadêmica, mas uma peça de denúncia política. Ela não é neutra nem imparcial, mas visa desmascarar o nefasto poder da mídia hegemônica e formular propostas para a democratização dos meios de comunicação. O livro foi prefaciado pelo professor Venício A. de Lima, um dos maiores especialista no tema no país, e apresenta também um comentário do jornalista Laurindo Lalo Leal Filho, ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele reúne cinco capítulos:

1- Poder mundial a serviço do capital e das guerras;
2- A mídia na berlinda na América Latina rebelde;
3- Concentração sui generis e os donos da mídia no Brasil;
4- De Getúlio a Lula, histórias da manipulação da imprensa;
5- Outra mídia é urgente: as brechas da democratização.

O exemplar custa R$ 20,00. Na venda de cotas para entidades (acima de 50 exemplares), o valor unitário é de R$ 10,00. Para adquirir sua cota, escreva para: aaborges1@uol.com.br.

DA MISÉRIA IDEOLÓGICA À CRISE DO CAPITAL uma reconciliação histórica

Maria Orlanda Pinassi

Em Da miséria ideológica à crise do capital: uma reconciliação histórica, Maria Orlanda Pinassi apresenta uma coletânea de ensaios que compõem uma investigação ontológica sobre distintos aspectos da dinâmica histórica do sistema de reprodução do capital. A maior parte dos ensaios é fruto da tese de Livre-docência defendida pela autora em 2007, trazendo o resultado de uma investigação teórica apurada.

O legado de István Mészáros, Georg Lukács e Karl Marx serve de referencial teórico para a análise de um processo que começa com a consolidação da hegemonia burguesa e chega na atual crise estrutural do capital e seus efeitos destrutivos, abordando temas como a educação, a violência e a luta dos movimentos sociais. Partindo do papel da ideologia em seu compromisso com a reprodução social incessante da ordem vigente, a autora trata ainda do conceito de decadência ideológica, desenvolvido por Lukács, em um esforço de conferir atualidade a tal conceito enquanto forma central da crítica à racionalidade burguesa.

Segundo Plínio de Arruda Sampaio Jr., que assina a orelha do livro, “na contramão da apologética que domina a vida acadêmica, a reflexão de Maria Orlanda Pinassi se volta para a práxis revolucionária”. A obra costura um conjunto de ensaios, formando uma importante contribuição para aqueles que seguem enfrentando a dura realidade imposta pelo capital.

Trecho

Como se pode observar, há aqui uma clara opção teórico-metodológica fundada na ontologia marxiana refletida no universo conceitual de Lukács e nas decisivas críticas que Mészáros desfere contra a lógica atual do sistema de reprodução sociometabólica do capital, pois essas são as armas da crítica pelas quais pretendi e pretendo continuar enfrentando os dramáticos fatos da nossa realidade mais recente. E os ensaios que se seguem constituem mediações que, a seu próprio modo, procuram desmistificar ilusões do “eterno presente” e, acima de tudo, contribuir para a reabertura da história com sentido concretamente humanizador.

Sumário

  • Da miséria ideológica à crise estrutural do capital
  • Metástase do irracionalismo
  • A liberdade necessária e o tempo do verbo
  • O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
  • e a completude destrutiva do capital
  • Uma ontologia dos movimentos sociais de massas e o
  • protagonismo atual das mulheres
  • “Estado de direito” e a criminalização da luta pela terra
  • no Rio Grande do Sul
  • O capital comete o crime. A ocasião faz o bandido
  • Educação libertadora e transição para o socialismo
  • Pressupostos ontológicos de uma síntese in statu nascendi
  • A hora e a vez da práxis – breve ensaio sobre a recusa da ordem
  • Um ponto de partida: o ecletismo como epopeia da decadência ideológica da burguesia

Sobre a autora

Maria Orlanda Pinassi é professora do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp (campus de Araraquara, São Paulo) e é autora de Três devotos, uma fé, nenhum milagre (São Paulo, Editora Unesp, 1998).

Sobre a Coleção Mundo do Trabalho

Coordenada por Ricardo Antunes, publica estudos sobre o trabalho, a sua centralidade na sociedade capitalista, a análise do sindicalismo, questões de gênero e o impacto das transformações trazidas pela globalização.

Ficha técnica

Título: Da miséria ideológica à crise do capital

Subtitulo: uma reconciliação histórica

Autoria: Maria Orlanda Pinassi

ISBN: 978-85-7559-137-6

Editora: Boitempo

Ano de Publicação: 2009

Preço: R$ 38,00

Páginas: 144

Secretaria de Movimentos Sociais


Nas diversas explanações da mesa, saliento a: “Importante experiência do Partido nas esferas de Governo, Senado, Congresso e Câmara se constituindo para uma nova Pátria. O Sistema Capitalista com dificuldades se mantem. A quebra de empresas como o gigante General Motors assim como a eleição de um negro a presidente nos EUA demonstra que novos ventos surgem”.

Ângela Maria Ramos de Sá, Secretária de Movimentos Sociais da Distrital Méier

Lançamento das Teses na Foi um Sucesso


No mundo multipolar nosso país está enfrentando, com rumo correto essa nova crise capitalista, tendo a frente o governo Lula, que resgatou a dignidade do país diante das nações do mundo inteiro. O objetivo do PCdoB é fazer uma ampla união de forças de esquerda para a conquista da continuidade do projeto do governo Lula, com a vitória do povo brasileiro. Após apresentar um breve panorama da história de lutas do povo brasileiro, único na América Latina mantendo a unidade territorial e lingüística constituindo um país respeitado pelo mundo todo.

Deputado Edílson Valentim - Saudou a mesa e os militantes do PCdoB, com varias gerações, desde aquele que viveu a luta contra a ditadura .

Clarissa Mateus parabenizou a organização e a postura ideológica do PCdoB, comprometido com o povo brasileiro.

Rogério Bittar (PSB) declarou fazer parte da frente de esquerda da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, junto com o Vereador Roberto Monteiro do PCdoB. Referiu-se ao grande apreço que o vice de seu partido Roberto Amaral tem pelo PCdoB.

Irapuã do Movimento Pátria destacou a entrega da vida de militantes do PcdoB e da luta do partido pela liberdade do povo brasileiro.

Paulo Memória representou o PTN, antigo aliado do PcdoB na campanha de Jandira Feghali.

Roberto Monteiro agradeceu a Walter Sorrentino e Edílson Valentin e também a todos os presentes, saudando a construção do 12º Congresso, na preparação das eleições de 2010.

Mauricio Ramos (metalúrgico) presidente da CTB, sempre presente em defesa dos trabalhadores e na luta pela garantia de emprego, também estava neste debate. Foi dito também que é preciso aglutinar forças, levar as idéias do socialismo para os trabalhadores, para elevar a consciência de classe, e da vitória dos metalúrgicos nas eleições. Vamos assumir o debate das teses do congresso que retratam um novo momento na luta pelo socialismo.

Calêndario do Estadual de Debate das Teses

Camaradas,

Para contribuir nas discussões do 12° congresso do PCdoB, será realizado na sede uma série de debates sobre as teses do congresso sempre às terças 18 horas, começando na próxima terça, dia 14 de julho.

Segue abaixo o calendário e os temas:

14 de julho – 18 horas

Introdução sobre o congresso e conjuntura política.

Palestrante: Ana Rocha, Presidente do PCdoB/RJ e comissão política nacional do PCdoB.

21 de julho – 18 horas

A crise do capitalismo

Palestrante: Sergio Barroso, Direção nacional do PCdoB.

28 de julho – 18 horas

O cenário internacional

Palestrante: José Reinaldo de Carvalho, Secretário de relações internacionais do PCdoB.

04 de agosto – 18 horas

O programa socialista do PCdoB

Palestrante: Altamiro Borges, Secretário de comunicação do PCdoB.

11 de agosto – 18 horas

A nova política de quadros

Palestrante: Ana Rocha, Presidente do PCdoB/RJ e comissão política nacional do PCdoB.

Endereço:

Sede do PCdoB/RJ – Largo São Francisco de Paula, 34 – 11° andar. Centro – Rio de Janeiro

É fundamental sua presença.

domingo, 12 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Avaliação Positiva na Mobilização Para o Lançamento das Teses


A Avaliação da Secretária Politica do Distrittal Méier Heloísa Vieira, é que a participação no Lançamento das Teses para o 12° Congresso do Partido, foi exitosa visto que mobilizou-se cerca de 30 camaradas sendo quase 10% dos participantes da atividade.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Lançamento das Teses para o 12° Congresso

NORMAS COMPLEMENTARES PARA A 11ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DO PCdoB/Capital


O Comitê Municipal do PCdoB do Rio de Janeiro, aprova a seguinte normatização municipal complementar para a realização das Assembléias de Base, Assembléias de Base de Jovens Comunistas, Plenárias de Filiados e da Conferência Municipal:

Art. 1º - A plenária da 11ª Conferência Municipal do Rio de Janeiro será realizada nos dias 18 e 19 de setembro de 2009;

Art. 2º - A ordem do dia da 11ª Conferência Municipal do Rio de Janeiro será:

1. Discussão e deliberação do Projeto de Resolução Política sobre a crise econômico-financeira, situação internacional e situação nacional;
2. Discussão e deliberação sobre o novo Programa Partidário;
3. Discussão e deliberação sobre a atualização da Política de Quadros e alterações aos artigos 5º, 9º, 42, 46 e 60 do Estatuto Partidário e suas decorrências além de outros ajustes de terminologia e de explicitação de atribuições;
4. Balanço das atividades de direção do Comitê Municipal ou Organização de Base. Estabelecimento do número de seus membros e eleição dos dirigentes do Comitê e das direções de Organizações de Base.
5. Eleição de delegados às Conferências de nível subseqüente

Art. 3º - A plenária da 11ª Conferência Municipal do Rio de Janeiro será constituída:

1. Pelos membros do Comitê Municipal cessante, eleitos delegados, com direito a voz e voto;
2. Pelos membros do Comitê Municipal cessante, não eleitos delegados, com direito a voz;
3. Por delegados(as) eleitos(as) em Assembléias de Base, Plenárias de Filiados e Assembléias de Base de Jovens Comunistas, com direito a voz e voto;
4. Por convidados, a critério do Comitê Municipal, com direito a voz.

Art. 4º - As Assembléias de Base, Plenárias de Filiados e Assembléias de Base de Jovens Comunistas, elegem delegados diretamente à plenária final da Conferência Municipal, no período de 15 de junho a 13 de setembro de 2009 (prazo final e improrrogável);

§ 1º - A eleição de delegados à Conferência Municipal se procederá com base na proporção a seguir:

1 delegado para cada 8 filiados reunidos na base + 1 por fração de 5. (sendo o mínimo, para 1 delegado, 3 reunidos)
- de 3 a 12 reunidos na Base : 1 delegado;
- de 13 a 20 “ “ “ : 2 delegados;
- de 21 a 28 “ “ “ : 3 delegados;
- de 29 a 36 “ “ “ : 4 delegados; e aí por diante

§ 2º - O voto para a eleição da direção da Organização de Base e dos delegados é secreto, único, intransferível em votações nome a nome.

§ 3º - Poderão ser eleitos suplentes na base de até 20% do nº total de delegados eleitos na Assembléia de Base, Plenária de Filiados ou Assembléia de Base de Jovens Comunistas.

§ 4º - Só poderão eleger e ser eleitos como delegados e dirigentes os militantes que estiverem quites com as finanças partidárias através da anuidade ou mensalidade, portanto, os que têm a CNM (Carteira Nacional de Militante) ou o comprovante de solicitação da mesma e que tenham abonadas suas filiações até 7 (sete) dias antes da respectiva Assembléia de Base.

§ 5º - Todos os filiados presentes nas Assembléias de Base, Plenárias de Filiados e Assembléias de Base de Jovens Comunistas poderão votar as deliberações políticas;

Art. 5º - A direção da Assembléia de Base, Plenária de Filiados ou Assembléia de Base de Jovens Comunistas deverá distribuir aos militantes e filiados a Ficha de Participação Congressual (FPC), cujo preenchimento é obrigatório, e condição de comprovação de realização da Assembléia de Base, Plenária de Filiados ou Assembléia de Base de Jovens Comunistas. O número do título eleitoral é condição obrigatória para seu cadastramento.

Art. 6º - Das Assembléias de Base, Plenárias de Filiados e Assembléias de Base de Jovens Comunistas lavrar-se-ão atas circunstanciadas, contendo:

a) assinaturas dos(as) participantes;
b) local, data e hora da sua realização, e o número de militantes e filiados mobilizados;
c) as Resoluções adotadas, com relatório de todas as emendas apreciadas, aprovadas ou não;
d) relação nominal completa dos delegados titulares e suplentes eleitos (em ordem de eleição) à 11ª Conferência Municipal;
e) a composição da direção do Organismo de Base eleito;
f) as assinaturas, ao final, do Presidente e do Secretário dos trabalhos.

Art. 7º - Os Comitês Auxiliares (Metalúrgicos, Educação, Seguridade Social, Distritais Méier, Norte, Bangu, Campo Grande, Vila Isabel/Tijuca, Ilha, Leopoldina e Santa Cruz), realizarão Conferências no período após a Conferência Municipal e antes da Plenária Final do 12º Congresso (normatizadas e convocadas pelo CM) através de Plenária de Militantes, onde elegerão sua nova direção.

Rio de Janeiro, 30 de junho de 2009
Comitê Municipal do PCdoB do Rio de Janeiro

Curso Básico em Vídeo em Manguinhos nos Sábados a partir de 11 de Julho



O Curso Básico em Vídeo (CBV ) é uma aula de Teoria Política de esquerda, desenvolvida pela Fundação Maurício Grabois no Ano de 95 e Atualizada em 2005.
É um curso pautado pela dinâmica de grupo, onde o mesmo estabelece o seu próprio ritmo sendo que, já houve experiências em Universidades, que fizeram o debate a partir do CBV, assim, como também, em fábricas. O nível de debate será adequado ao grau de compreensão da coletividade.
A importância de um curso como esse, na comunidade de Maguinhos, é fundamental, visto que o curso faz o debate do socialismo, ou seja, da socialização da riqueza produzida por toda a população, mas apropriada pela menor parcela dela.
Não estamos defendendo o fim da riqueza, nem das revoluções da tecnologia: muito antes pelo contrário, estamos defendendo que a riqueza esteja nas mãos de quem a produz, a partir de seu trabalho, e não nas mãos de alguns pequenos senhores de escravos, que retiraram o negro da senzala e lhes ofereceram a favela e a pobreza, que, a cada dia mais, permeia as comunidades cariocas, as de todo o País e as do Globo terrestre.

Secretaria de Formação da Distrital Meier
Flavia Simone

CPN quer maior seriedade na implantação da Carteira Militante


A sete meses da realização do 12º Congresso do PCdoB, a Comissão Política Nacional (CPN) emitiu resolução em que enfatiza a necessidade de os comitês partidários espalhados por todo país se mobilizarem para o evento máximo dos comunistas brasileiros. A expectativa da direção é que durante o processo se consiga reunir todo o coletivo partidário, que entre militantes e filiados gira em torno de 230 mil pessoas.


Carteira deve atingir todos os filiados
O objetivo traçado pela CPN está diretamente ligado às lutas atuais travadas pelo PCdoB. “Organizar um partido de esquerda revolucionário e militante é parte da luta democrática que se trava no Brasil, para dar voz e vez aos trabalhadores e ao povo, perseguir um projeto político transformador”, diz a resolução.

Ainda de acordo com o documento, “o PCdoB está em expansão. Busca dar consciência política e organizar uma militância cada vez mais extensa” e “segue considerando necessário mais que nunca manter sua identidade e fisionomia militante, com formas associativas entre a militância, caminho para a formação e compromisso com o partido, sua linha e sua luta”.

Portanto, para dar consequência a esse novo patamar de organização que o crescimento quantitativo e qualitativo do PCdoB exige, a Comissão Nacional de Organização coloca como ferramenta fundamental a nova Carteira Nacional Militante. Implanta-la integralmente é, conforme a resolução, “expressão do compromisso que temos com um partido combativo, disciplinado, organizado desde as bases”. O modelo 2009 (foto) já está começando a ser distribuída.

A resolução da CPN, aprovada nesta segunda-feira (13), será enviada para todos os secretários de Organização. Segundo a CNO, o texto deve ser amplamente divulgado para a militância por meio de todos os veículos impressos e virtuais disponíveis.

O Partido Vivo reproduz a seguir a íntegra do documento

sábado, 4 de julho de 2009

Encontro da UBM no Jacarezinho


No Primeiro Sábado do mês de Julho dia 04, reiniciaram-se as atividades da UBM ( União Brasileira de Mulheres ), na comunidade do Jacarezinho tendo como local de encontro a ONG Saúde e Cidadania da Família na qual fomos recebidos pelo presidente Lúcio.
Esta atividade foi organizada pelo Núcleo da UBM - Jacarezinho e teve como dirigente da UBM presente a camarada Heloisa da Silva Vieira, dentre outros militantes e membros.
A finalidade deste encontro foi discutir as questões que permeiam o cotidiano da mulher, como as desigualdades sociais, a influência da mídia nas relações intrafamiliares, bem como as diversas expressões da questão social na realidade das mulheres moradoras da comunidade.
Este momento representou uma oportunidade para descontruir os mitos da passividade e submissão da figura feminina na sociedade. Foi no consenso no grupo o papel da mulher como agente de sua própria historia.
Foi marcante a participação e posicionamento críticos sobre os assuntos tratados.
No final da atividade foram sorteadas 08 revistas “Presença Mulher”.

Mais uma importante filiação ao Partido Comunista do Brasil


Assinou a ficha de filiação do PC do B Reginaldo Soares, Presidente da Associação de Moradores do Morro da Formiga, nesta sexta-feira dia 03 de julho de 2009.
Estiveram presentes na filiação os camaradas da Distrital Meier que deram mais um passo importante no caminho da construção Partidária.

Sobre O Complexo do Alemão


O Complexo do Alemão é um bairro da zona norte do Rio de Janeiro, constituído por um conjunto de 12 favelas, sendo um dos mais violentos da cidade[1].
Seu núcleo é o Morro do Alemão, e poucos moradores da cidade sabem que se trata de um bairro oficial, sendo parte de sua área muitas vezes tratada como parte dos bairros dos bairros vizinhos: Ramos, Penha, Olaria, Inhaúma e Bonsucesso.
O bairro foi construído sobre a serra da Misericórdia, uma formação geológica de morros e nascentes naturais, quase toda destruída pela construção do Complexo. Restam poucas áreas verdes na região, apesar dos esforços de preservação empreendidos por determinadas organizações atualmente. Ainda há poucas áreas de mata e alguns pontos de nascentes de rios que são usados como fonte de água pela população. Todavia, logo após a nascente, os rios já se tornam valões de esgoto. Boa parte da serra foi destruída devido às pedreiras, muito comuns na segunda metade do século XX. Hoje em dia tal empreendimento é proibido na região, considerada Área de Proteção Ambiental, embora subsistem algumas ilegamente.
O bairro foi oficializado em 9 de dezembro de 1993. A sua delimitação oficial, segundo consta nos arquivos da prefeitura é a seguinte[2]:
Do entroncamento da Estrada de Itararé com a Rua Doutor Noguchi; seguindo por esta (incluída) da Estrada de Itararé até a Rua Roberto Silva; por esta (incluído apenas o lado par) da Rua Doutor Noguchi até a Travessa Salvador Maciel e a partir deste ponto (excluída) a Rua Teixeira Franco; por esta (excluída) até a Rua Professor Lacê; por esta (excluída) até a Rua 23 de Agosto; por esta (excluída, o Largo do Itararé) até a Estrada de Itararé; por esta (incluindo apenas o lado ímpar) da Rua 23 de Agosto até a Rua Sebastião de Carvalho; por esta (excluída) até a Travessa Laurinda; por esta (excluída) até encontrar o prolongamento do alinhamento da Rua Cabedelo; por este e pela Rua Cabedelo (incluída) até a Rua Armando Sodré; por esta (incluída) da Rua Cabedelo até encontrar o prolongamento do alinhamento da Rua Iriguati; por este e pela Rua Iriguati (excluída) até a Rua Antonio Rêgo; por esta (excluída) até a Rua Itajoá e a partir deste ponto (incluído apenas o lado Impar) até a Rua Itacorá; por esta (incluído apenas o lado impar) até a Rua "G" do PA 9.284 (excluída); dai, em direção Oeste, seguindo pela linha de cota 50 metros (excluindo a Rua Mirá) até encontrar o prolongamento do alinhamento da Rua Comandante Hoover; por este, subindo a Serra da Misericórdia em direção Sul, até a sua cumeada; por esta, em direção Oeste, passando pelos pontos de cota 171 metros e 134 metros até o ponto de cota 138 metros; daí, descendo o espigão em direção Sul (excluindo a Favela Relicário), até encontrar a Rua Canitar; deste ponto, pela Rua Canitar (excluída, excluindo a Rua Carlos Perry) até umponto situado a 250 metros da Estrada Velha da Pavuna; daí, por uma linha reta em direção Leste (incluindo a localidade do Morro das Palmeiras), passando pelos finais das Ruas Tegucigalpa e Ibirapitanga (todas excluídas) até o final da Rua Tangapeme; por esta (excluída) até a Rua lvurarema; por esta (excluída) até o seu final; deste ponto (incluindo a comunidade Alvorada/Vila Cruzeiro) por uma tinha reta em direção Sul até encontrar o entroncamento da Vila Ascânio com a Vila Glauco; por esta (excluída) até a Vila Jesuânia; por esta (excluída, excluindo toda as ruas de vila com servidão pela Avenida ltaóca nº 2.358) até a Avenida Itaóca; por esta (excluída) até a servidão ao lado do nº 2.260 e a partir deste ponto incluindo apenas o lado par, incluindo a servidão ao lado do nº 2.260) até a Rua Antonio Austregésilo; seguindo por esta (incluída) até 260 metros da Avenida Itaóca; daí, contornando o loteamento Jardim Guadalajara (excluído) até encontrar a Avenida Itaóca; por esta (incluído apenas o lado par) do limite Leste do Loteamento Jardim Guadalajara até a Rua Horácio Picoreli; por esta (incluída) até o seu final; daí, pelo Morro de Bonsucesso emdireção Leste até encontrar o final da Rua Capuçara (incluída); daí, pela Rua Piancó (excluída), até a Rua Tangará; por esta (incluída) até a Rua Piumbi; por esta, até encontrar o final da Rua Capuçara (incluída); daí, pela Rua Piancó (excluída), até a Rua Tangará; por esta (excluída) até a Rua Piumbi; por esta (excluída) da Rua Tangará até a Rua Sabaúna; por esta (excluída) da Rua Piumbi até a Rua Joana Fontoura; por esta (excluída) até encontrar a Rua Aquiri; por esta (incluída) até a Estrada de Itararé; por esta (incluída) da Rua Aquiri até o ponto de partida
Lei Nº 2055 de 09 de dezembro de 1993[3].
• Área Territorial - 296,09 ha (2003) - cerca de 3 quilômetros quadrados.
• População - 65.026 (2000)
• Domicílios - 18.245 (2000)
Fonte de Pesquisa: WIKIPÉDIA


Depoimento de Tia Bete

Que comunidade é esta? Quem são seus moradores? Suas lutas?
Bem, o nome Alemão, na verdade se referia a um polonês de nome Leonardo, muito bravo não permitia que ninguém invadisse suas terras. Após anos na tentativa de defendê-las foi vencido pelos barracos que aos poucos iam surgindo.Hoje o Complexo do Alemão abriga 200 mil moradores
Quando criança sentia vergonha de dizer que morava no morro. Cheguei aqui em fevereiro e no mês seguinte completava 10 anos. Havia poucas moradias, muitas casas de madeira e de barro, esgoto a céu aberto e mato por todo lado. Não tinha luz elétrica e nem água encanada, esta era carregada nas cabeças das mulheres e nas balanças nas costa dos homens. Em 1969 quando cheguei ainda se avistava um pequeno rio que saia da Grota, e era de lá que os moradores retiravam a areia para transformação do barraco de madeira em casa de alvenaria.
Aos poucos a favela foi se modificando, a população aumentando, a vegetação dando lugar ao vermelho do tijolo.
Através da luta dos moradores junto com os presidentes das associações da época, entrava no conjunto de favelas a água, a luz, o calçamento, escola, igrejas, lojas, e tudo mais.
Lendo este texto tirado do WIKIPÉDIA, me chama a atenção o que todas as reportagens fazem questão de enfatizar, e os repórteres se orgulham de dizer “...um dos mais violentos...”, fazendo questão de generalizar todos que aqui moram como a escória , esquecendo eles que a violência toma conta da cidade principalmente debaixo dos ricos tapetes. Com um diferencial, a mídia não vai lá para jogar no ventilador. De uma coisa podemos ter certeza aqui nesta favela, como em qualquer outra da cidade tem mais gente digna do que em muitos apartamentos de luxo.
Infelizmente o povo não sabe a força que tem. Vivendo aos trancos e barrancos, conseguimos conquistas maravilhosas, imaginem se nos dessem a oportunidade de boas escolas, direito a saúde, lazer, educação, boa moradia, imaginem se nos dessem o direito a Constituição Cidadã aprovada em 1988. Na favela mora gente digna e trabalhadora.


Elisabete Aparecida ( Tia Bete )
Secretária Política da Base do PC do B do Complexo do Alemão

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2009.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Base do Morro do Alemão distribui 2000 Classes Operárias


Nesta Sexta feira, dia 03 de julho, no momento de chamar o 12° Congresso do Partido, foram distribuídas mais de 2500 Classes Operárias na entrada principal do Morro do Alemão, ao lado da Vila Olímpica, ampliando para 8500 Classes do mês de junho, distribuídas no âmbito da Distrital Méier.
A distribuição das Classes Operárias havia sido tirada como tarefa da base do Complexo do Alemão, na reunião realizada no domingo dia 28 de junho, no domingo. com a ajuda dos companheiros da distrital. A atividade foi realizada na volta dos trabalhadores para a comunidade, entre 18:00 e 20:00 horas..
Tendo sido a primeira distribuição da Classe Operária, podemos considerar uma vitória. Pelo número de classes distribuídas, assim como pela receptividade da comunidade, que quando perguntava pelo nome do jornal e falávamos em Classe Operária, logo havia identificação imediata sendo que muitos deles pararam para dialogar com a Tia Bete, Secretária Política da Base do Morro do Alemão e com outros camaradas.
Essa é uma das muitas atividades que tem envolvido a Distrital Méier tendo esta sido acompanhada pelo Secretário de Organização Bruno José o Gaúcho.
Nossa perspectiva é de organizar as bases em torno da distribuição do Jornal do Partido como forma de estabelecer um processo de combate na periferia, no plano ideológico. Combatendo a imprensa oficial com sua postura de ataque as posições progressistas do Governo Federal, que nem sempre acerta, mas, que como propugnamos em nosso congresso, é hora de trazer este governo para o rumo das mudanças.

Secretária de Comunicação Distrital Meier