segunda-feira, 29 de junho de 2009

Reunião de Base no Morro do Alemão mobiliza 15 Camaradas


A reunião de base deste domingo, 28 de junho, no Morro do Alemão, para construção do 12° congresso, mobilizou quinze camaradas, além de contar com o Camarada Paulo César, o PC da Direção Municipal do Rio de Janeiro, e Membro da CONAM, e do Camarada Bruno José, responsável pela Organização no Distrital Méier.
A reunião teve como elemento central o debate dos novos rumos para o Brasil, propostos nos documentos para o debate do 12° Congresso do PC do B, sendo realizada uma exposição dos documentos partidários e de todo o debate que deve permear o 12° Congresso, além de abordar questões concretas do movimento popular. A reunião realizou-se na Creche da Tia Bete, Secretária Política da Base, e estabeleceu, como meta, fazer uma campanha massiva de filiações na comunidade, além de uma grande mobilização congressual.
A reunião, que competiu com o jogo da Seleção Brasileira, reuniu além de militantes, do partido, lideranças comunitárias que, ao término da reunião efetivaram sua filiação ao PC do B.
Essa não é a primeira reunião do partido no Morro do Alemão. Na semana anterior, já havia sido realizada reunião com o camarada João Carlos, Secretário Municipal de Organização.
O saldo positivo deveu-se ao debate das teses e ao apontamento de tarefas, como a distribuição da Classe Operária.
Essa é mais um vitória do Coletivo do Partidário na construção do congresso, no Município do Rio de Janeiro.

Distrital Méier distribui 6.000 Classes Operárias em uma semana no Chamamento do 12° Congresso do Partido


Na Semana de 25 a 28 Distribuição das Classes foram intensificadas por conta da construção do 12° Congresso do PC do B. Estiveram mobilizadas as bases de Maria da Graça e Vila Maria, no metrô Maria da Graça, na quinta-feira passada. Sábado, ficou a já conhecida Calçada da Resistência na Av. Dias da Cruz, em frente ao shopping do Méier, que é de responsabilidade de todos os camaradas do Distrital Méier. No domingo, fizemos a Feira do Jacarezinho, tendo sido distribuídas, em média, 2000 Classes Operárias em 4 dias, em 4 bases do distrital.
A intensificação de nossos esforços vem no sentido de conjugar a distribuição da Classe com a ação do Congresso do Pc do B. Pretendemos avançar nas filiações de massa em torno de algumas bases do distrital, com maior possibilidade organizativa de manter e formar os filiados. Os que vierem devem atuar na luta concreta, que é a ligação entre os trabalhadores e o Partido Comunista.
Nossa intenção é fazer o máximo esforço para atingir um grande número de novas filiações e resgatar antigos camaradas para a vida cotidiana e orgânica do Partido.


Acesse as teses do 12° congresso no sitio do PC do B

http://www.vermelho.org.br/pcdob/

Participe, informe-se, transmita...

sábado, 27 de junho de 2009

A Distrital na Luta Comunitária


Ato do dia 9, pela Campanha por nossa Lona Cultural.
Nós, moradores da região de Vila Maria, Manguinhos, Jacarezinho e entorno, lançamos publicamente no último sábado (9), a campanha pela lona suburbana, “Lona Cultural Alcione, a Marrom”, com apresentação de vários grupos artísticos de nossas comunidades. Essa luta que se iniciou publicamente agora, começou à cerca de 2 meses com um reduzido grupo de representantes destas comunidades, que imbuídos da disposição de pleitear uma lona para região, fizeram a solicitação através da associação de Vila Maria. Pois quando solicitamos a lona, o fizemos na certeza - e ainda pensamos assim - de que essa lona só seria bem vinda se fosse uma conquista deste fórum e de todos: cada um dos moradores, atores sociais, políticos e culturais de nossa região.

Achamos que essa luta tem como principal foco o desenvolvimento cultural de nossos atores, das nossas escolas de samba (de Jacarezinho e de Manguinhos), de nossos artistas e artesãos, bem como de nossos jovens, que não deveriam ser subempregados ou desempregados, párias sociais do ponto de vista da lógica de uma sociedade que economicamente exclui a maioria em benefício da minoria da população.

A construção cultural de um país, de um território e de uma região como é a nossa, é fruto de uma série de lutas sociais. No nosso caso, originalmente a luta pela moradia, que transformou uma região de mata das décadas de 20 e 30 em uma região que sofreu uma explosão populacional. O crescimento desordenado trouxe negros fugidos de senzalas e quilombos , retirantes nordestinos portugueses de origem humilde e outros tantos retirantes das mais diversas regiões de nosso país, a maioria motivada pela busca de emprego e melhores condições de vida. Hoje, ao longo dessa história, temos uma população formada por pessoas de diferentes origens que criaram as raízes de uma cultura popular, ao mesmo tempo em que temos as influências do que é atual. Exemplo disso, são os garotos que hoje cantam funk e hip-hop aqui em nossa comunidade, que aqui produzem cultura, sendo ouvidos e envolvidos culturalmente, mas que dificilmente terão chances de inclusão nas grandes rádios.

A luta por uma lona cultural com o nome de uma pessoa como a cantora Alcione sintetiza tudo isso. Retirante nordestina que chegou aqui para fazer carreira artística na década de 60, e que se transformou em um dos mais consagrados ícones da cultura nacional, nunca tendo esquecido da região da Mangueira (escola de samba co-irmã das nossas duas escolas em cores e história).

A exclusão da arte da elite dominante em nosso país tem todos os endereços certos. Os excluídos trazem esta marca em seus nomes, suas idades, seus endereços, e sua raça. Nós, moradores desta região, fazemos parte uma das estatísticas mais cruéis já vistas em nosso país. Aqui na nossa região, somos um grupo social composto por cerca de 200 mil pessoas, onde cerca de 80% está desempregada e fora do trabalho formal de carteira assinada. Apesar disso, não podemos deixar de comer, de nos vestir, e, principalmente, de produzir cultura. E é a partir dessa cultura, que nos situa no mundo e nos identifica, que queremos dialogar entre nós e para fora daqui. Nossa intenção é organizar nossos pensamentos em cultura e arte para desconstruir de alguma forma essa sociedade excludente e forjar uma sociedade de todos, com todos e para todos.

Essa é nossa luta! Uma luta que não termina em si, mas que traz no seu processo um princípio maior que se desenha nesta união e mobilização por uma qualidade de vida melhor para nós e para nossos filhos.

Assim, carregando a certeza da nossa verdade e dos nossos direitos enquanto cidadãos, é que damos início à nossa Campanha.

Distribua Nosso Jornal A


3 DE JUNHO DE 2009 - 16h09
Rio: Méier dá exemplo na distribuição da 'Classe Operária'

Há 10 anos nas ruas do Méier, a calçada da Resistência, organizada pelo Distrital do PCdoB da cidade do Rio de Janeiro, tem cumprido também a importante tarefa de levar o jornal Classe Operária para os moradores do local. No mês de maio 8 mil jornais foram distribuídos.


Classe é distribuída no Méier
Além da atividade central do Distrital Méier do PCdoB-Rio, os comunistas do bairro mantêm a distribuição do jornal nas principais bases partidárias, cerca de 10 ao todo. Dois comunistas (foto) fizeram a panfletagem na entrada da estação do metrô, em Maria da Graça. Nos dias 26 e 28 de maio, entre 6h30 e 8h30, quatro mil jornais foram entregues.

Também foram distribuídos 200 jornais Classe Operária na comunidade de Vila Maria, no bairro de Higienópolis, e dois mil na comunidade do Jacarezinho. Nos dois locais, a distribuição dos jornais é feita mensalmente e de modo regular. Uma atividade que deve se ampliar para as outras bases.

Para o secretário de Comunicação do Distrital Méier, Manoel Paulo, “a distribuição de jornais proporciona um importante contato com as pessoas que passam durante a panfletagem”.

A calçada da Resistência surgiu na eleição de 1998, quando os comunistas organizaram a atividade semanal com outros partidos de esquerda, como o PT, PSB e PDT. Porém, dois anos mais tarde, somente o PCdoB continuou mantendo a atividade semanalmente. Segundo o secretário municipal de Organização do PCdoB-Rio, João Carlos, nesses 10 anos a calçada foi responsável pela filiação de diversas pessoas, com destaque para lideranças de movimentos sociais e sindicais.

Ainda segundo João Carlos, a calçada da Resistência também serve como ponto de distribuição de material para as bases, na falta de uma sede distrital.

A presidente do distrital do partido, Heloísa Vieira, também ressalta os frutos desta proximidade do PCdoB com a população: “no local, muitas pessoas passam para debater política, fazer críticas e elogios. Quando faltamos, na semana seguinte há até reclamações”.

Da redação local

Fonte: Site Vermelho endereço:

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=57359

Matéria Do Alerta Rio

Comitê distrital Méier aprova metas para o 12º Congresso

O comitê distrital Méier definiu no último dia 9 as suas metas de mobilização para o 12º Congresso. A prioridade de tirada de delegados será concentrada em 12 organizações bases, são elas Méier, Lins de Vasconcelos, Jacarezinho, Engenho de Dentro, Vila Maria, Triagem, Morro do Alemão, Santa Terezinha, Vigário Geral, Jardim América, Riachuelo e Pilares e atingir a mobilização de 500 filiados.
Os trabalhos foram dirigidos pela camarada Heloísa, presidente do distrital, e estiveram presentes, Ângela Maria Ramos, secretária dos movimentos sociais do distrital e membro do comitê municipal, Paulo César, PC, membro da direção municipal e do distrital e o companheiro Bruno, secretário de organização do distrital, além de Jorge Barreto, presidente do comitê municipal e Marcelo, representando o vereador Roberto Monteiro.
Acompanhar os trabalhos do PAC Manguinhos
A reunião também debateu o andamento do PAC Manguinhos, a maior preocupação é com as remoções dos moradores, neste sentido ficou definido que o partido local vai procurar uma relação mais próxima com Fórum Social do PAC Manguinhos,formada pela Famerj, Fanrio e Fafej, no sentido de ajudar a construir a unidade e montar um plano de ação unitário que busque fiscalizar e aumentar a resistência contra os possíveis desmandos por parte das empreiteiras.